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Ex-Sedentário - José Guimarães

A motivação também se treina!

Sex | 07.02.14

A minha lesão da corrida

José Guimarães
Já lá vão quase 6 meses. 6 meses desde que contraí a minha primeira lesão grave a correr. Os incidentes menos graves que normalmente são oriundos das corridas passam por bolhas, unhas dos pés negras (ou a cair), etc. Mas a minha foi logo uma das piores, pelo menos no que diz respeito à sua recuperação: tenho uma fasceíte plantar. Ao início, como qualquer corredor que tem umas dores, ignorei. Quero dizer, meti um gelo, alonguei com mais atenção (dado que a corrida até tinha corrido bem: 13º lugar da geral)... mas a coisa não passou. Pior, no dia seguinte estava a fazer a Corrida do Tejo e, embora muito nas calmas, talvez (só talvez) tenha piorado os sintomas. Nestas coisas das dores, sentimo-nos piegas e chorosos. "Mas eu não quero parar de correeeeeeeeeerrrr!!! Pelo menos não agora que estou a correr tão bem e tenho tantos planos e objetivos!" É certo que corro mais devagar que a maior parte da malta que já anda nisto há anos, mas tento ser consistente. O meu corpo mudou. A mente mudou. E se não corro sinto-me letárgico... Foi só quando a dor piorou que resolvi contactar alguém que percebe do assunto. Um médico. Na altura quase não conseguia meter o pé no chão ao sair da cama. Decidi ser um pouco mais inteligente e parar um bocado. Comecei a nadar e a andar mais de bicicleta. Qualquer coisa servia, desde que não fosse para ficar sem fazer nada. Depois de algumas semanas, a dor melhorou e fui acompanhar uns amigos numa prova a Espanha. "São só 83 kms e vais devagar" - disse para comigo. Afinal, havia quem se atirasse aos 166 km. Não piorou nem melhorou. Mas tratei da lesão com muito amor e carinho. Ah, e fita kinesio também. Neste momento estou a fazer uma série de coisas, desde fisioterapia, ginásio, natação, bicicleta, aulas de spin (obrigado Inês, Orlando e Ruca), Pilates, elíptica e muito pouca corrida. Estou a voltar aos poucos, com 5 km aqui, 8 km ali, mas não mais, para não abusar da sorte. E adoro fazer vários desportos, pois nem me aborreço só com estar a correr, como faço vários tipos de trabalho corporal diferentes. E acreditem que se nota a diferença. Numa altura em que parece que toda a gente ou está adoentada ou lesionada, como diz o meu treinador António Nascimento, as lesões e a gestão das mesmas fazem parte de nos tornarmos atletas. Significa que chegámos lá. Não há praticamente nenhum atleta bem sucedido que não tenha tido uma lesão. No entanto, estes tratam das lesões da forma mais correta e inteligente: confiando em profissionais e deixando que a lesão sare totalmente, encontrando métodos de treino alternativos até alcançarem a cura e poderem finalmente regressar à modalidade que fazem com paixão. São exemplos a seguir e todos nós com certeza conhecemos algum. Já estiveram lesionados? Como é que geriram o vosso período de recuperação? Que treinos alternativos é que experimentaram? Fonte: Runkeeper

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